Celebrando a Apóstola dos Apóstolos, Santa Maria Madalena, padroeira da Diocese de Afogados da Ingazeira, foi encerrada na noite desta terça-feira, 22 de julho, a festa em honra à padroeira diocesana.
A concelebração eucarística foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Limacêdo Antônio da Silva, e contou com a presença do vigário geral da diocese, Pe. Josenildo Nunes de Oliveira, do pároco da Catedral, Pe. Miguel Nunes Neto, e do vigário paroquial, Pe. Renato Pereira.
Também participaram membros do clero diocesano e padres naturais de Afogados da Ingazeira que atualmente servem em outras dioceses, como o Pe. Matheus Ataíde e o Pe. Luciano Araújo.
Antes da missa, uma bela procissão percorreu as principais ruas da cidade, reunindo fiéis de diversas paróquias, religiosos e devotos de Santa Maria Madalena. No patamar da Catedral, sede da Diocese, foi celebrada a liturgia festiva, encerrando a programação oficial da festa.
A memória de Santa Maria Madalena foi elevada à categoria de festa litúrgica pelo Papa Francisco, em 2016, reconhecendo sua importância como “Apóstola dos Apóstolos” — título que lhe foi conferido por ser a primeira a anunciar a Ressurreição de Jesus aos discípulos.
Em sua homilia, Dom Limacêdo fez uma profunda reflexão sobre os desafios da vida e a busca por sentido:
“Quantas vezes estamos no deserto? No abandono? No hospital, na cadeia… o tempo não passa. Valorizemos nosso tempo. A escuridão faz parte da vida, mas a luz dissipa a escuridão. O Senhor nos inspira, nos atrai”, destacou.
E continuou:
“Ele é a luz que não se apaga. Ele é a nossa alegria.”
O bispo também provocou os fiéis à reflexão:
“Ainda choramos, ou estamos secos? É sempre importante nos perguntarmos sobre a vida, sobre o perdão. E quando achamos que temos todas as respostas, a vida nos surpreende. A quem procuramos? Quais valores estamos vivendo?”
Ao final, Dom Limacêdo ressaltou:
“É preciso fazer a experiência do encontro.”