JOÃO CAMPOS MASSACRA RAQUEL LYRA NA PESQUISA

João massacra Raquel

Os novos números do Opinião na disputa pelo Governo do Estado em 2026, que este blog traz abaixo com exclusividade, mostram que há uma forte tendência do eleitorado por João Campos (PSB), se este de fato vir a largar a Prefeitura do Recife em abril do próximo ano para enfrentar a governadora Raquel Lyra (PSDB). Da mesma forma do levantamento anterior, de novembro passado, o socialista bate fácil a tucana em todas as regiões.

Impõe um verdadeiro massacre a Raquel principalmente na Região Metropolitana, onde detém maior visibilidade em razão de governar Recife, vitrine para o resto do Estado. Também por ser apontado como o mais popular entre todos os prefeitos de capitais. Se as eleições fossem hoje, no Grande Recife a diferença para João seria de 69,7% a 12%.

À medida que vai adentrando pelo Interior, esse percentual vai se reduzindo, mas a média é de 40 pontos de vantagem para João. De todas as regiões, a menor diferença do socialista para a tucana está no Agreste. Ali, se as eleições fossem hoje, o pré-candidato do PSB teria 53,8% e a governadora 31,2%. Nas demais regiões, o cenário se repete muito favorável para o prefeito, a começar pela Zona da Mata – 63,4% a 20,8%.

Já no Sertão, João aparece com 54,1% e Raquel 30%, enquanto no São Francisco o socialista teria 50,4% dos votos e a tucana 29%. É fato que a eleição ainda está muito longe, mas na leitura da pesquisa há sinais extremamente desanimadores para quem detém o poder, a máquina na mão, como Raquel, e com muito dinheiro em caixa, segundo seus aliados.

Um desses fatores preocupantes é a sua rejeição. A governadora, pasmem, aparece no topo, sendo mais rejeitada do que os dois expoentes do bolsonarismo num Estado com viés lulista. Ganha em rejeição para Gilson Machado e Anderson Ferreira. Outro sinal desalentador: os melhores percentuais de intenção de voto da governadora estão entre os eleitores com renda acima de dez salários e os eleitores com grau de instrução superior.

Traduzindo, o Governo de Raquel não agrada aos segmentos que mais carecem do poder, os eleitores com renda familiar até dois salários e os com grau de instrução até a 9ª série, segmentos que seu provável adversário em 2026 desponta com percentuais extremamente favoráveis.

FALTA DE SORTE – Um experiente e gabaritado cientista político observa que ainda há tempo para a governadora se recuperar e se apresentar competitiva para emplacar a reeleição. Mas ele faz uma observação interessante. “O maior problema de Raquel não é sua má gestão, é a sua falta de sorte. O grande drama pessoal da governadora é o adversário. Ela jamais esperava ter um João Campos, testado e aprovado na gestão pública, o prefeito mais popular do País, como adversário. Diferente de outros governadores que emplacaram a reeleição, o adversário de Raquel não é um pato manco”, resume ele.

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